São as gotas de água que colidem no tecto,
Que me avisam do tempo e das mudanças que sofremos...
Quando ainda há pouco tempo o sol estava forte,
E num piscar de olhos mudou-se a minha sorte.
Pedra ante pedra vou levantando os muros...
Ignoro a chuva e os relâmpagos.
E pouco a pouco fico com o coração duro,
Num pensamento constante preso no passado...
Digo no passado mas o passado vive-se no presente,
Somos o que escolhemos carregar connosco do passado...
E é por isto que nossa alma se sente ausente...
Quando esse permanece como não devia... inalterado!
domingo, 23 de outubro de 2016
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