quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Na expectativa de crescer,
Na ansiedade de fazer dinheiro...
Quando o que quero é viver...
E arrepia o valor verdadeiro,
Sou alma corrompida,
Sou navio da emoção...
Sou deriva intrépida,
Sem saber dizer não...
 
Conto os segundos, conto os minutos...
Antecipo as letras e o que me trazem,
Enquanto os pavios ficam curtos...
Na luz ténue que as velas fazem.
Passeio o pincél na tinta,
E borro tudo o que tinha já feito...
Sei que é dificil que ela me sinta,
Nesta minha tentativa sem jeito.
 
Mas continuo a procurar...
Até porque não consigo noutra coisa pensar.
Uma forma de te conseguir fazer entender,
O quanto te quero, num dia perceber.
Apercebendo-me das rasteiras,
Que a vida nos leva a pensar que não há...
É mais uma de muitas maneiras,
De te deixar a pensar como será...
 
Como será que tudo se vai passar?
Quando num dia há tempestade e no outro há bonança...
Será que vai chegar amor ou saber amar?
Ou que devemos abandonar a esperança...?
Não largo este sentimento que carrego livremente,
Desde que na verdade te conheci...
Podes até ser presença ausente,
Mas nada vai mudar o que senti!
 

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