sábado, 15 de setembro de 2012

Já ouvi muitas vezes falar...
De circunstâncias que nos impedem de avançar.
Como muitas delas nos causam dor...
Ou coisas simples como bloqueio de escritor.

Houve afirmações (talvez) infundadas...
De vozes da raiva em almas conturbadas.
Afirmando o bloqueio em altura serena,
Mas se assim fosse... seria realmente uma pena.

Pois que melhor altura para escrever,
Que quando a alma apenas sorri, sem sofrer?
Que melhor altura para apreciar...
Os prazeres que o amor pode providenciar?

Gostava de conseguir exprimir...
O sorriso da madrugada.
Mas palavras seria mentir.
Felicidade na alvorada...

Sei que por ti seria de evitar,
O crepusculo... o despertar...
Mas para mim é acordar a sorrir...
Por estares ali, por te sentir.

Talvez por isso não consiga dormir,
Por ter tanta vontade de te fazer rir...
Ou por tanto ambicionar,
Um primeiro acordar no nosso lar.

A velocidade é algo que me fascina,
Gostaria de apressar o tempo...
Um ano num piscar de olhos, imagina!
E a nossa interacção em aumento...

Um breve vislumbre do que seria...
A matilha de cães, uma selvajaria!
O acordar doce, o sol já alto...
E o cheiro do quarto ao lado a talco.

Será criar sorrisos em crescendo,
Com ensurdecedor riso matinal...
E esses olhos noutros nossos de momento,
Esquecerá tudo que a manhã faz de mal.

1 comentário:

  1. A felicidade ou plenitude surge no limiar da inconsciência e, acordados, nos apercebemos que a vida está ali mesmo, para ser vivida e saboreada... deixa-me feliz o teu sorriso nestas delongas ausências que, talvez um dia, conseguirei ter resposta mas continuo aqui, a espreitar por vezes a tua felicidade e a partilhá-la de longe;)

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