Os sonhos pararam...
Mas justificadamente...
A almofada apesar de debaixo da cabeça,
É sentida como um bloco de cimento em cima.
Os picos que estão nos lençóis,
Perfuram o pijama, incomodam na cama...
O som...
Esse infiltra-se nas frestas da janela,
E irrompe em vibrações intrusivas dentro da minha cabeça.
Os pensamentos acumulam-se...
Em tudo menos no que era suposto...
Queria conseguir vazar e limpar seu conteudo,
De maneira a me perder no nada.
Mas cada vez que tento limpar os pensamentos...
A tua face surpreende-me e retira o peso das pálpebras.
Já passou tanto tempo,
Desde que me apeteceu aqui ficar deitado...
Já passou tanto tempo,
Que quase me esqueci que apenas me deitei para te ter ao meu lado...
E isso é o que diferencia o dia de hoje e a noite passada...
Não sinto teu calor, mas sinto o teu amor ao nascer da alvorada...
São apenas algumas horas seguidas que nos retiram...
Em situações, opções, que a vida nos proporcionam...
Tão bom que é deixar de procurar,
Alguém que coloca penas na almofada,
Ou que te cante para adormecer...
Alguém que num abraço te limpa dos picos incómodos dos lençóis,
E que num beijo te clareia a cabeça e acaba com tudo o resto...
sábado, 13 de dezembro de 2014
sábado, 6 de dezembro de 2014
06Dec14
Estranho como as coisas são...
Quando o tempo nada deixa inalterado.
E em assuntos que envolvem emoção...
Aprendemos que nada é passado.
As palavras continuam a avultar-se,
A tentar explicar o que se sente.
Mas mais depressa se sente o grito a soltar-se...
Do que se muda esta gente.
Preciso da conversa sincera,
Não destes temas descartáveis...
E responder à minha vontade que impera,
Em tertúlia de amigos improváveis.
Continuo a aprender nesta corrida,
Da procura e conhecimento interior...
Vai levar toda a minha vida,
Este desejo de ser melhor.
Não tenho desejo de ser superior,
Ou de atingir o Nirvana...
Mas procuro o meu melhor interior,
Que o encontro contigo... ___
...
É claro que não há balança,
Que não leve o seu contra peso...
Mas fica sempre a esperança,
De poder permanecer indefeso.
E como não há noite sem dia,
Nem ondas sem mar...
É contigo que desejo e queria,
Passar o resto da vida a conversar e amar... :-)
Quando o tempo nada deixa inalterado.
E em assuntos que envolvem emoção...
Aprendemos que nada é passado.
As palavras continuam a avultar-se,
A tentar explicar o que se sente.
Mas mais depressa se sente o grito a soltar-se...
Do que se muda esta gente.
Preciso da conversa sincera,
Não destes temas descartáveis...
E responder à minha vontade que impera,
Em tertúlia de amigos improváveis.
Continuo a aprender nesta corrida,
Da procura e conhecimento interior...
Vai levar toda a minha vida,
Este desejo de ser melhor.
Não tenho desejo de ser superior,
Ou de atingir o Nirvana...
Mas procuro o meu melhor interior,
Que o encontro contigo... ___
...
É claro que não há balança,
Que não leve o seu contra peso...
Mas fica sempre a esperança,
De poder permanecer indefeso.
E como não há noite sem dia,
Nem ondas sem mar...
É contigo que desejo e queria,
Passar o resto da vida a conversar e amar... :-)
sexta-feira, 5 de dezembro de 2014
Como é bom abrir os olhos neste dia...
Sentir que o calor que foge se aninha aqui...
E que o vento que assopra e arrepia,
Apenas me faz recordar mais de ti.
Hoje é o dia que chegas...
Que recolho o teu calor,
Ambiciono teu cheiro que impregnas...
E quero beijar-te com fervor.
Ansioso, mantenho o olhar no telemóvel...
À espera que me peças ajuda para subir e trazer teus pertences.
Os segundos passam a minutos e permaneço imóvel...
E nesta batalha de espera me vences.
Teu toque levanta arrepio,
E teu beijo aumenta a temperatura...
Assim sabes que não me causas frio,
Nesta união natural e pura.
Sentir que o calor que foge se aninha aqui...
E que o vento que assopra e arrepia,
Apenas me faz recordar mais de ti.
Hoje é o dia que chegas...
Que recolho o teu calor,
Ambiciono teu cheiro que impregnas...
E quero beijar-te com fervor.
Ansioso, mantenho o olhar no telemóvel...
À espera que me peças ajuda para subir e trazer teus pertences.
Os segundos passam a minutos e permaneço imóvel...
E nesta batalha de espera me vences.
Teu toque levanta arrepio,
E teu beijo aumenta a temperatura...
Assim sabes que não me causas frio,
Nesta união natural e pura.
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